Criptografia é o processo de cifrar dados para que possam ser lidos apenas por alguém com os meios para decifrá-los.
Apesar de muitas vezes imperceptível, a criptografia faz parte da rotina de bilhões de pessoas. A segurança de dados é central não só para o sigilo das comunicações e do bem-estar individual, mas também para a estabilidade e continuidade da oferta de produtos e serviços no meio digital. Ela é cada vez mais importante à medida que conectamos serviços essenciais para a sociedade à rede. Isso inclui serviços de saúde, bancários, de provimento de energia e de comércio eletrônico.
A criptografia acompanhou o desenvolvimento da Internet. Por meio dela, cada vez mais, ocorrem atividades do cotidiano, como transações financeiras, relações profissionais, familiares e manifestações de ideias, emoções e sentimentos sobre religião, sexualidade e, por fim, política.
Meios de comunicação criptografados protegem o sigilo e desempenham importante papel na divulgação segura de informações. É fundamental para profissões de risco político, como jornalistas e defensores de direitos humanos, bem como de grupos vulneráveis, como comunidades LGBTQ+ e minorias étnicas e religiosas. Ao propiciar um canal seguro, a criptografia viabiliza a expressão dessas comunidades em seu máximo potencial, sem receios de represálias.
Dos novos modelos de negócio ao desempenho de infraestruturas críticas (como sistemas de fornecimento e distribuição de energia, sistemas bancários, controle de tráfego aéreo ou o funcionamento da própria Internet) necessitamos de robustos níveis de segurança.
A criptografia, ao desempenhar indispensável papel para a confiabilidade desses sistemas, contribui para a continuidade do crescimento econômico na medida em que torna informações íntegras, autênticas e sigilosas. Para que esta nova realidade econômica seja possível e sustentável, é fundamental que as tecnologias dos serviços e produtos impeçam vulnerabilidades ou brechas de segurança.
A Coalizão Direitos na Rede é uma rede independente de organizações da sociedade civil, ativistas e acadêmicos em defesa da Internet livre e aberta no Brasil. Formada em julho de 2016, busca contribuir para a conscientização sobre o direito ao acesso à Internet, a privacidade e a liberdade de expressão de maneira ampla. O coletivo atua em diferentes frentes por meio de suas organizações, de modo horizontal e colaborativo.
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